10 das mais belas cidades do Norte de Portugal

  1. Braga 

Venha conhecer a “Cidade dos Arcebispos”, considerada o 2º melhor destino europeu em 2019.

Se gosta de monumentos não pode perder o centro histórico: Na Praça da República sente-se o pulsar da cidade e é onde encontra a Arcada, a Igreja da Lapa, a Torre de Menagem, a Fonte Luminosa e dois dos mais antigos e emblemáticos cafés da cidade: o Vianna e o Astória.

A Rua Souto, um dos ícones da cidade, é a rua principal de comércio. Um pouco mais abaixo encontrará o Largo do Paço, um dos mais bonitos da zona histórica, todo em granito com um Chafariz monumental de 1723. Continue a descer a rua e deslumbre-se com o Arco da Porta Nova.

Logo ali ao lado, o Museu dos Biscainhos: entre e não se vai arrepender! Visite ainda a mais antiga Sé de Portugal, a Sé de Braga. Depois, vá até à Praça do Município, cartão postal da cidade, e aqui temos dois dos mais belos edifícios Barrocos da cidade: a Câmara Municipal e a Biblioteca Pública.

Existem 3 principais pontos que nos permitem uma vista magnífica da cidade: o Bom Jesus de Braga, o Sameiro e o Monte do Picoto.

Claro que terá também que degustar a gastronomia bracarense: O Caldo Verde e a Broa de Milho; as Papas de Sarrabulho acompanhadas dos Rojões de Porco; o Bacalhau à Braga ou Cabrito e a Vitela assada. Tudo bem regado com o famoso Vinho Verde da região. Na doçaria temos a tradição conventual: um Pudim de Abade de Priscos; uns Moletinhos de São José; os Fidalguinhos e as tão famosas Tíbias.

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  2. Porto

Na encosta Norte, onde o rio se faz ao mar, ergue-se a invicta cidade do Porto, a 2ª maior cidade portuguesa e Património Mundial da UNESCO desde 1966. O vinho roubou-lhe o nome mas deu-lhe a fama.

É uma cidade que surpreende sempre pela diversidade e riqueza do seu legado histórico, cultural e arquitectónico.

O centro histórico do Porto é impressionante: A Avenida dos Aliados, centro nevrálgico dos eventos sociais e políticos da cidade, onde encontramos o edifício da Câmara Municipal do Porto. A Torre dos Clérigos, símbolo da cidade, com o seu campanário de 75 metros, onde podemos usufruir da melhor vista da cidade. A escassos metros encontrará também o Jardim da Cordoaria, a Universidade do Porto e a monumental Igreja do Carmo. Mais abaixo encontrará a Igreja de São Francisco, conhecida como a “Igreja de Ouro” e o bonito Palácio da Bolsa, em estilo neoclássico.

Uma visita à Sé do Porto é ponto assente. A Estação de São Bento, uma das mais belas do país, terá sempre de ser incluída num roteiro da cidade, onde encontramos os painéis de azulejos com a assinatura de Jorge Rey Colaço.

A Rua de Santa Catarina é o centro comercial a céu aberto e é aqui que encontramos o mais emblemático café da cidade: o Majestic.

Qualquer fã de Harry Potter tem que visitar a magnífica livraria Lello & Irmão, local que inspirou J.K. Rowling nas aventuras do pequeno mago.

O mais típico dos bairros da cidade, a Ribeira, local onde nasceu o Infante Dom Henrique, o Navegador, tem uma fisionomia claramente medieval, nas esquinas assimétricas, nos arcos Românicos, na desordem organizada de uma urbe que nasceu colada às muralhas, hoje zona dos bares, restaurantes e esplanadas, considerado bairro “trendy”.

Para atravessar o rio, nenhuma ponte é mais convidativa que a Ponte D. Luís I.
Na margem sul do rio, as Caves do Vinho do Porto e no Douro os barcos rabelos flutuam impávidos e serenos, promovendo as várias caves de Vinho do Porto.

Claro que não pode ir embora sem provar a conhecida Francesinha, as Tripas à Moda do Porto e os vinhos da região.

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  3. Guimarães

A cidade “Berço da Nação” onde nasceu Portugal está à sua espera e tem tanto para oferecer!

Começamos pelo imponente Castelo de Guimarães, onde nasceu o 1º Rei de Portugal, D. Afonso Henriques. Mesmo ali ao lado o Paço Ducal de Guimarães, também conhecido como Paço dos Duques de Bragança, edifício inspirado em estilo borgonhês, viria mais tarde a ser residência de Salazar.

Passear por Guimarães é passar por Capelas, Conventos, Igrejas, casas que nem conhecem a idade, por solares antigos como a Casa do Arco e a Casa dos Carneiros, onde funciona a Biblioteca Municipal.

A Câmara Municipal de Guimarães está sediada no Convento de Santa Clara.

O Largo da Oliveira é a praça mais castiça da cidade. Atrai o visitante ávido de cultura e quem procura a primeira experiência gastronómica numa das suas esplanadas.

Especialidades como o Cabrito Assado, Vitela Assada, Arroz de “Pica Chão”, Bacalhau Assado ou Rojões de Porco podem ser apreciados. Na doçaria destaca-se o Toucinho do Céu, Tortas de Guimarães e Douradinhos.

Temos ainda a Praça de Santiago, nome ligado à presença do Apóstolo Santiago na Península Ibérica. Estas duas praças constituem o coração da cidade.

O centro histórico de Guimarães foi considerado Património Mundial pela UNESCO em 2001.

O teleférico da Penha liga o centro histórico à Serra da Penha, ex-libris vimaranense, onde encontramos o Santuário da Nossa Senhora da Penha.

Não podemos esquecer a Igreja da Nossa Senhora da Consolação dos Passos, um dos postais famosos da cidade.

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  4. Ponte da Barca 

Conheça o riquíssimo património de Ponte da Barca.

Ponte da Barca é uma Vila situada no coração verdejante do Alto Minho, à beira do sereno Rio Lima, abençoada pela natureza.

A povoação tem origens muito remotas. Visitar Ponte da Barca é uma lição de milénios às camadas: Gravuras Rupestres, Necrópoles Megalíticas, Antas e Menires atestam a ocupação humana desde a pré-história.

Conhecida por Terra da Nóbrega, tanto o topónimo como os castros provam a influência Celta.
Na fundação era Barca e foi buscar o nome à barca que atravessava pessoas e bens duma margem à outra do Lima, maioritariamente peregrinos de Santiago de Compostela. No século XIV acrescentou-lhe a Ponte, primeiro a de pedra, depois no nome.

Aqui há um centro histórico repleto de pontos de interesse para explorar, entre mais de duas mão cheias de Solares e casa brasonadas, templos religiosos e património civil: A Ponte Medieval; o Pelourinho Manuelino; a Igreja Matriz; o Mercado Pombalino; o Jardim dos Poetas; a Capela de Nossa Senhora da Lapa; a Igreja da Misericórdia; a Capela de Santo António; o Paços do Concelho e o Castelo da Nóbrega.

Ponte da Barca tem paixão pela natureza. Respire o ar puro do Choupal.

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  5. Ponte de Lima

Ponte de Lima, vila minhota do distrito de Viana do Castelo, banhada pelo rio Lima, caracterizada pela arquitectura medieval, é tida como a vila mais antiga de Portugal.

Uma povoação espantosamente fotogénica e favorecida pelas plácidas águas do rio Lima e pela ponte romana e medieval que lhe deu o nome. Os jardins e espaços verdes conferem-lhe um colorido esfuziante. Vagueie pelas ruas e ruelas do centro histórico sem grandes planos. Cada esquina é uma promessa de surpresa, pois o centro histórico é um dos maiores tesouros patrimoniais de Portugal.

Contemple a beleza arquitectónica das casas senhoriais, desde o estilo medieval do Paço do Marquês de Ponte de Lima ao neoclássico Palacete Villa Moraes, passando pelos solares barrocos da Casa de Nossa Senhora da Aurora e seus belos jardins, da Casa da Garrida e da Casa das Pereiras.

Esqueça o tempo num passeio pelas margens do “rio do esquecimento”, o rio Lima, com as suas serenas águas espelhando o charme da vila. Deixe-se envolver pelo romantismo do Parque do Arnado num passeio demorado por quatro épocas da arte de jardinar desde os tempos romanos. Volte a ser criança no Museu do Brinquedo Português.

Saboreie as doçarias típicas da gastronomia da região, os enchidos, queijos, a gastronomia e doçaria minhotas, num dos restaurantes tradicionais da vila. Aprecie um vinho verde único: o vinho verde tinto.

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  6. Lamego

Lamego foi fulcral na construção duma nação e na devoção dum povo. A cidade tem monumentos que são referências nacionais e brilham como estrelas no firmamento do património português. Só por isto pode imaginar o rico legado histórico, cultural, arquitetónico e religioso que Lamego esconde.

O Município estende-se nas margens do rio Balsemão antes de se juntar ao Varosa e acabar no rio Douro. Ora, se as condições especiais do relevo e do clima a sul do Douro contribuíram para que Lamego se especializasse e produzisse dois dos néctares dos deuses mais afamados de Portugal: o vinho que está nas origens do vinho do Porto, antigamente conhecido como o “vinho cheirante de Lamego“, e o vinho espumante. E quem bons vinhos semeia, boa gastronomia colhe.

A grande maioria dos visitantes de Lamego são atraídos por visitar o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios. É verdade, Lamego tem grande peso no panorama religioso nacional por ser uma das dioceses mais antigas do país. Todavia, Lamego tem muito mais que igrejas. Tem sensações e emoções. Há outra colina que sussurra histórias curiosas e admiráveis de tempos quase esquecidos, deste berço silencioso da nação. No vale, largas avenidas arborizadas são a passarela da vida da cidade, tendo como espectadores ilustres solares e casas brasonadas. Não há rua, ruela ou esquina que não guarde um detalhe de encanto.

A gastronomia é outra das atracções da cidade: o prato de cabrito assado; a posta de vitela ou a vitela assada; o bacalhau com broa ou o arroz de salpicão. O Presunto de Lamego, de carne mais magra, tem fama desde tempos antigos. Acompanham-no, na fama e na mesa, os enchidos e produtos de fumeiro da região, a par dos queijos regionais. Na doçaria, temos os doces conventuais, como as Grades de Lamego, a Tarte de Lamego, os Pastéis de Lamego ou os Peixinhos de Chila.

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 7. Viana do Castelo

A riqueza e a diversidade da sua cultura, gastronomia e monumentos são um convite aberto para uma visita. Viana tem uma relação íntima com o Oceano Atlântico, com o rio Lima e com a serra, e na comunhão com estas três forças da natureza, construiu-se e construiu a sua história.

Museus e núcleos arqueológicos comprovam a sua ocupação desde a Idade do Ferro, época de fundação da citânia no Monte de Santa Luzia. Monumentos religiosos, com destaque ao Templo do Sagrado Coração de Jesus, mais conhecido por Santuário de Santa Luzia, são grandes mais-valias para conhecer a alma destas gentes de veia minhota.

O coração da cidade ainda bate na Praça da República, o seu centro sociocultural e político há mais de quinhentos anos. Três edifícios de enorme valor arquitetónico e histórico erguem-se a Este da praça: os Antigos Paços do Concelho; o Edifício da Misericórdia e o elegante chafariz quinhentista.

Restaurantes e bares, lojas de souvenirs e artigos regionais rodeiam a praça. Daqui ramificam-se as ruas comerciais cheias de cor.

A gastronomia de Viana do Castelo é tipicamente minhota e brinda o paladar com requinte e prazer. A ligação de Viana ao mar trouxe para a cozinha alguns dos melhores pratos de peixe e marisco, como por exemplo o “carro à moda de Viana” – santola recheada. Aqui aprecia-se uma boa bacalhoada: um bacalhau à Viana, à Gil Eannes ou à Camelo fazem as delícias de comensais. Nas carnes opte por uns rojões, um sarrabulho, um pato à moda antiga ou um cabrito à Serra d’Arga.

A broa de milho não pode faltar à mesa. A refeição rega-se com vinho verde e a escolha mais acertada é o Alvarinho. E para adoçar o dente, umas Meias Luas de Viana com recheio de amêndoa ou a Torta de Viana.

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  8. Amarante

Amarante é uma verdadeira pérola para (re)descobrir numa escapadinha. Esta é daquelas cidades que tem a faculdade de nos fazer apaixonar por ela instantaneamente, quase como por magia.

São poucos os que conseguem ficar indiferentes à imponência da Ponte de São Gonçalo e dos homónimos Convento e Igreja e muito menos os que conseguem resistir a um romântico passeio pelas margens do Tâmega. Some-lhe o charme do centro histórico, o “banho” cultural do soberbo Museu Amadeo de Souza-Cardoso e os deliciosos doces da região e tem a receita que faz de Amarante um dos melhores destinos para visitar.

Amarante tem música, cinema, poesia e atividades para os mais novos. Mas não só. Se é guloso, aqui vai encontrar várias confeitarias, cheias de doces conventuais típicos da região, como a clássica ferramenta de São Gonçalo. Comida também não vai faltar. Há de tudo um pouco, de tascas que servem enchidos, queijos e vinhos da região, e até um requintado restaurante com estrela Michelin.

E se gosta de caminhar ou andar de bicicleta, não deixe de percorrer a Ecopista Linha do Tâmega, que fica entre as estações de Amarante e Chapa, e conta com uma extensão de cerca de 9km.

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  9. Chaves

Numa cidade tão antiga como Chaves, cada pedra podia contar-nos uma mão cheia de histórias.

As três característica indeléveis de Chaves moldaram-na como poucas: romana, termal e fronteiriça.O património arquitectónico é a prova viva do seu importante legado histórico-cultural. A Ponte Romana de Chaves é o seu monumento mais emblemático e prezado.Com perto de dois mil anos de idade permanece hirta e firme a unir as margens do rio.

Entre os muitos monumentos da cidade, destaque para: a Igreja Matriz de Santa Maria Maior; a Igreja da Misericórdia; os Paços do Concelho; o Paço dos Duques de Bragança, que acolhe o Museu Flaviense; o Castelo de Chaves com a sua Torre de Menagem.

Não pode deixar de visitar as Termas de Chaves, com a água termal mais quente da Europa: chega à superfície a uns módicos 74ºC!

Enchidos e carnes de fumeiro deram fama a Chaves de ter boa e farta mesa, principalmente o presunto. Não pode faltar o pão de centeio regional e bom Vinho dos Mortos a acompanhar. Por trás do fumeiro de qualidade está o Porco Bísaro, o porco de Trás-os-Montes. Também é servido à mesa, em assados e grelhados de babar – a par de carnes de sabor intenso como vitela, cabrito, leitão, coelho e galinha.

E quem não ouviu falar dos Pastéis de Chaves? Esse pastel folhado recheado de carne de vitela sabe melhor do que soa. Há ainda tradicionais Bôlas e Folares de Chaves.

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  10. Gerês

O Parque Nacional da Peneda-Gerês é um dos locais mais bonitos de Portugal e um verdadeiro paraíso para os amantes da natureza. No momento em que cruzamos uma das cinco portas, que marcam a entrada no único parque nacional de Portugal, entramos num mundo mágico composto por montanhas imponentes, trilhos assombrosos, vales bucólicos, cascatas idílicas, lagoas de sonho, matas encantadas, pontes medievais, santuários irreais, calçadas milenares, aldeias perdidas no tempo e tradições seculares.

Incrustada em plena Serra Amarela, a aldeia de Germil é uma das aldeias serranas mais típicas do Gerês. Os famosos espigueiros de Soajo.

Se os Espigueiros de Soajo o impressionaram então prepare-se para a imensidão dos espigueiros do Lindoso.

O Santuário da Nossa Senhora da Peneda é mais um lugar de paragem obrigatória em qualquer roteiro do Gerês.

Castro Laboreiro é mais uma das aldeias mágicas do nosso Gerês.

Uma visita ao Gerês não fica completa sem se passar pela aldeia do Sistelo, uma das aldeias vencedoras das 7 Maravilhas de Portugal.

E claro que também não podemos esquecer a vila do Gerês, terá sempre que fazer uma visita às históricas termas da vila.

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